30 de set. de 2010
SISTINE CHAPEL PROJECT
Paco spent four and a half months on top of scaffolding, 14 feet in the air, recreating the work that took Michelanglo four years. Over 2,000 cans of Krylon later, the ceiling was complete. Paco’s art is on a 2,500 square foot curved ceiling above what is now the Galleria De Paco, a fine dining restaurant. To see a slideshow of Paco’s amazing re-creation, click here.
What was the most challenging aspect of the Sistine Chapel recreation project?
The most challenging aspect of recreating the Sistine Chapel on my ceiling was envisioning the entire project on such a huge surface as my ceiling. A canvas is small in scale compared to 2500 square feet of ceiling. Also, I had to spray straight up. Just like a nail is harder to hit straight up during construction, a can of paint is more difficult to spray in an upward direction and to be able to control each stroke. I practiced spray painting upside down on a simple canvas in my garage to see if it was possible before I ever tried on my ceiling.
Did you find the recreation to be more or less challenging than you expected?
It was more difficult than I expected not from an artistic point of view but from a physical perspective. I could never have imagined the physical pain I would have to endure. Everything from cramps in my back, arm, fingers, everything… It took about three weeks of sheer agony followed by extensive acupuncture treatments to get me to the point of being able to continue. It came to a point that my spirit and drive (maybe numbness and lack of sleep) put me in a zone that kept me doing what I never (physically) thought would be possible. I was so into it that before I knew it—four and a half months passed and I was done.
What Krylon products do you use the most, and why do you like the Krylon products? Favorite color?
I used mostly browns and earth tones for the backgrounds. Specifically Saddle Tan, Almond Gloss and Leather Brown Gloss. My favorite colors are red and black to mix tones and hues. You don’t see them necessarily on the ceiling but they are there. Also Global Blue. It’s all about shading and layering colors when using Krylon spray paint. I love Krylon products because they have high pressure inside and you can always count on them to spray consistently so it looks like I was using a brush. Other products plug up but Krylon never does.
Do you keep a sketchpad or note pad with you to keep track of new ideas as they come?
I make notes and sketches all the time….it’s how I think and come up with ideas. Whatever pops into my head winds up on paper in the form of a sketch. You have to be able to draw and sketch before you can ever paint. It is the key and basis for becoming a great painter.
I see that you teach art as well. What have you found to be difficult in teaching students an art that has become second nature to you?
It is extremely important for me to tell my students that I am not a “Graffiti Artist” but an “Aerosol Artist.” It immediately elevates it to an art form and not some street form of expression. What I do is meant to be interpreted in the same way as paintings created with a brush. It is my mission to take it to the next level. I’m not ashamed of where I came from…but it’s more important to talk about where I’m going and how far I’ve already come.
What are some of the challenges and differences in technique you use when working on canvas compared to doing a large-scale project?
Canvas is more difficult with spray paint because canvas doesn’t absorb as fast as walls. It’s also more challenging to paint figures on a small surface. I am always explaining how it’s possible to create images and figures with such detail with such a high pressure instrument as a spray can.
Besides the Sistine Chapel recreation, what project of yours did you find to be the most challenging? Why?
No other project has come close to challenging me as much as the Sistine Chapel. It has been a lifelong dream of mine (since I was a child when my mom first showed me pictures of the Sistine Chapel) to be able to recreate this masterpiece. And once I started painting with cans, I knew this is how I was going to do it. The sheer scope and magnitude of this project dwarfs everything else by comparison. In all honesty, everything else is fairly easy to me. My biggest challenge with other projects is being able to “feel” them. I paint from the heart, so if I don’t feel it, it doesn’t get done.
Any plans for another large-scale project? What projects are you currently working on?
Besides my commission work, which keeps me very busy, I plan to create ceiling work featuring all of America’s presidents. I also want to portray American history through Aerosol art along with it. Europe is full of history told through paintings. The United States has very little of this and now is the time.
ROBBO EXPOE NA GALERIA PURE EVIL
29 de set. de 2010
TIM NO JÔ!
Nesse post vai uma entrevista tirada do fundo do baú feita no programa do Jô. O entrevistado é ninguém menos que Tim Maia do Brasil! Que saudades do mestre, fique com Deus "mermão"!
28 de set. de 2010
STREET BIENALE
Há alguns anos São Paulo vem passando gradativamente por um processo de valorização e revitalização do seu Centro Histórico com a aberturas de bares e baladas e restaurantes. A nova tendência pode ser transformar o centro numa grande e aberta galeria de arte, e já começou. Ontem, 23, foi aberta a exposição Street Biennale, uma bienal de rua que chega a São Paulo. Diversos artistas estão expondo seus trabalhos nos prédios e ruas em pleno cenário central da cidade, grafitando, fazendo pinturas e painéis transformadores, que levam o lugar a ganhar uma cara de galeria de arte aberta como nunca antes foi visto.
O curador Jéremy Planchon, que já organizou um evento similar na orla do Rio de Janeiro, colocou artistas brasileiros ao lado de internacionais expondo suas obras em 14 fachadas de edifícios. Nomes como Fabiano Gonper, Mohamed Bourouissa, Herbert Baglione, Paulo Climachauska, Vicente de Mello e Mambo participam do projeto, ao lado da convidada estrangeira super especial Ko Siu Lan.
Ela é chinesa recém chegada de Hong Kong, e carrega no seu currículo artístico histórias de censura e expulsão de suas obras da Ecole Nationale Superieure des Beaux Arts, em Paris. Por aqui, pintou uma fachada de um prédio na rua Aurora, que ficou bem bonita. A Street Biennale permanece até o dia 22 de outubro no trajeto que se inicia na Rua Conselheiro Crispiniano e termina na Avenida Rio Branco, passando pela Avenida São João.
Para ver tudo e não perder nenhuma pintura, é melhor olhar mais para cima. É pena que quando a expo acabar, as fachadas precisem ser devolvidas exatamente como eram antes. Nada permanecerá, o que é um desperdício, mas também é a cara da arte de rua.
Vai lá: Street Biennale de São Paulo Quando: Diariamente, de 23 de setembro a 22 de outubro, com horário livre Onde: início na Rua Conselheiro Crispiniano e término na Avenida Rio Branco Quanto: Passeio gratuito
27 de set. de 2010
26 de set. de 2010
BURAKA SOM SISTEMA NO BRASIL
A 17ª edição do Perc Pan (Panorama Percussivo Mundial) acontece em Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo entre os dias 29 de setembro e 7 de outubro. Uma das principais atrações dessa edição é o grupo de português/angolano Buraka Som Sistema, um dos principais difusores do ritmo africado kuduro.
O show acontece dia 6/10 no Rio de Janeiro e 7/10 em São Paulo.
Ingressos para o show em São Paulo podem ser encontrados aqui.
Mais informações http://percpan.com/.
24 de set. de 2010
23 de set. de 2010
MIKE TYSON,O SENHOR DOS RINGUES
COMEÇOU: FESTIVAL DO RIO 2010!
Como já é tradição, a noite de abertura acontece no belo Cine Odeon Petrobrás. A Suprema Felicidade, retorno de Arnaldo Jabor à direção, foi filme o escolhido para a noite.
Cerca de 300 títulos estão divididos em mais de 15 mostras. Sessões especias e debates também fazem parte da programação. As atrizes Charlotte Rampling e Irene Jacob, o ator Michael Madsen, os diretores Bruno Dumont e Amos Gitai já confirmaram presença.
Entre os selecionados estão títulos aguardados como Você Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos, de Woody Allen; Copie Conforme, de Abbas Kiarostami; A Woman, a Gun and a Noodle Shop, de Zhang Yimou; Route Irish, de Ken Loach; a versão integral de Carlos, de Olivier Assays – exibido somente em Cannes; Minhas Mães e Meu Pai, de Lisa Cholodenko; Tournée, de Mathieu Amalric, e Lope, de Andrucha Waddington, escolhido para encerrar o festival.
Este ano, a Argentina será o país homenageado, com mais de 10 produções. Entre elas estão Las Vidas de los Jueves, de Marcelo Pineyro; Carancho, de Pablo Trapero, e Dos Hermanos, de Daniel Burman. Os diretores Bruno Dumont e Amos Gitai ganham restrospectivas.
Além das tradicionais mostras Panorama, Expectativa, Première Brasil, Première Latina, Midnight, Gay, Fronteiras, Dox e Geração, o FestRio traz, pela segunda vez, a mostra Meio Ambiente, com filmes de tema ecológico e social, e lança O Brasil do Outro, que propões um olhar diferente do nosso país, visto pela ótica estrangeira – nela serão exibidos Rio Sonata, de Georges Gachot; Complexo, do português Mário Patrocínio, e outros.
Confira abaixo alguns dos títulos selecionados:
MOSTRA PANORAMA
- Je suis heureux que ma mère soit vivante, de Claude Miller, Nathan Miller
- À l’origine, de Xavier Giannoli
- A Esperança Está Onde Menos se Espera, de Joaquim Leitão
- O Sequestro de um Herói, de Lucas Belvaux
- A Somewhat Gentle Man, de Hans Petter Moland
- Lebanon, de Samuel Maoz
- Minhas Mães, Meu Pai, de Lisa Cholodenko
- A Woman, a Gun and a Noodle Shop, de Zhang Yimou
- Loose Cannons, de Ferzan Ozpetek
- The Housemaid, de Im Sang-Soo
- Você Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos, de Woody Allen
- Tournée, de Mathieu Amalric
- I Wish I knew, de Jia Zhang Ke
- Room in Rome, de Julio Medem
- Nostalgie de la Lumière, de Patricio Guzman
- Copie Conforme, de Abbas Kiarostami
- Les amours imaginaires, de Xavier Dolan
- Route Irish, de Ken Loach
- Carlos, de Olivier Assayas
- Atração Perigosa, de Ben Affleck
- The House of Branching Love, de Mika Kaurismäki
- Rio Sex Comedy, de Jonathan Nossiter
- The Solitude of Prime Numbers, de Saverio Constanzo
- Nowhere Boy, de Sam Taylor Wood
- Refúgio, de François Ozon
- Cyrus, de Mark e Jay Duplass
MOSTRA BRASIL DO OUTRO
- Rio Sonata, de Georges Gachot
- Complexo : Universo Paralelo, de Mário Patrocinio
- Estrada, de Aude Chevalier-Beaumel
- Slaves of the Saints, de Kelly E. Hayes
- Tom Zé – Astronauta Libertado, de Ígor Iglesias González
MOSTRA FOCO ARGENTINA
- Rompecabezas, de Natalia Smirnoff
- Andrés No Quiere Dormir la Siesta, de Daniel Bustamante
- Te Extraño, de Fabián Hofman
- Por Tu Culpa, de Anahí Berneri
- La Invéncion de la Carne, de Santiago Loza
- Carancho, de Pablo Trapero
- La Mirada Invisible, de Diego Lerman
- Los Labios, de Santiago Loza e Ivan Fund
- Francia, de Adrian Caetano
- Las Viudas de los Jueves, de Marcelo Piñeyro
- Lo Que Mas Quiero, de Delfina Castagnino
- Cerro Bayo, de Victoria Galardi
MOSTRA MIDNIGHT
- We Live in Public, de Ondi Timoner
- In the Woods, de Angelos Frantzis
- Bibliotheque Pascal, de Szabolcs Hajdu
- Keep Surfing, de Bjorn Richie Lob
- The Silent House, de Gustavo Hernández
- Rubber, de Quentin Dupieux
- Machete, de Robert Rodriguez e Ethan Maniquis
- Cortina de Fumaça, de Rodrigo Mac Niven
MOSTRA DOX
- William Kunstler: Disturbing the Universe, de Sarah Kunstler, Emily Kunstler
- We’ll Get Used to It, de Mohsen Ostad Ali Makhmalbaf
- Budrus, de Julia Bacha
- L’autobiographie de Nicolae Ceausescu, de Andrei Ujica
- Freedom Riders, de Stanley Nelson
- Cultures of Resistance, de Iara Lee
MOSTRA EXPECTATIVA
- Embargo, de Antonio Ferreira
- The Robber, de Benjamin Hei senberg
- Last Train Home, de Lixin Fan
- R U There, de David Verbeek
- Adrienn Pál, de Ágnes Kocsis
- Between Two Worlds, de Vimukthi Jayasundara
- Letters from the Desert, de Michela Occhipinti
- The Crossing, de Selim Demirdelen
- Operation Casablanca, de Laurent NÈGRE
- José & Pilar, de Miguel Gonçalves Mendes
- América, de João Nuno Pinto
- The Good Heart, de Dagur Kári
- Copacabana, de Marc Fitoussi
- A Oeste de Plutão, de Henry Bernadet e Myriam Verreault
- Mama África, de Alê Braga
MOSTRA GAY
- Le Fil, de Mehdi Ben Attia
- BearCity, de Doug Langway
- Amphetamine, de Scud
- Plan B, de Marco Berger
MOSTRA GERAÇÃO
- Era uma vez …. O Reino da Confusão, de Miloslav Smidmajer
- Crocodilos, de Christian Ditter
- Harun Arun, de Vinod Ganatra
- Contos da Selva, de Liliana Romero e Norman Ruiz
- A Substituta, de Ole Bornedal
- Beijos, de Lance Daly
- Pimenta, de Eduardo Mattos
- Retrovisor, de Eliane Coster
- Na Casa ao Lado, de Naiara Rímoli
- Memória de Elefante, de Denise Moraes
- Infância, de Andre Emidio, Diego da Silva Esteves, Ingrid Rocha Paiva; Pamella Magno Braga da Conceição e Samuel de Souza Ridan
- A Garrafa do Diabo, de Fernando Coimbra
- A Língua das Coisas, de Alan Minas
D2 LANÇA TRIBUTO A BEZERRA DA SILVA
Bezerra costumava se defender das críticas cantando. De certa forma, fiz o mesmo - diz D2. - Falam que eu sou vendido e tal, mas eu fui para a cadeia, falei de maconha na frente da polícia, falo até hoje. "Desabafo" toca em tudo que é rádio e fala de bagulho. Quando canto "Bicho feroz" (versos como "Você com um revólver na mão é um bicho feroz/ Sem ele anda rebolando e até muda de voz" soam como recado direto aos "rappers" da linha "gangsta-enfezada", velhos desafetos de D2) ou "Partideiro sem nó na garganta", estou dando uma resposta a muita gente. "Eu sou eu, partideiro indigesto sem nó na garganta" (canta)... Muitos dizem que são indigestos, mas são aceitos no mundinho do rap. Eu não, todo mundo tem que me engolir.
Pela primeira vez gravando um disco tradicional de samba - sem fusões, sem DJ, sem busca de batida perfeita -, D2 "cutuca a ferida" ("Como Bezerra fazia", ele nota) das diferenças que ele vê entre os dois universos pelos quais circula desde cedo, o samba e o rap:
- Minha mulher reclama que quando vai a uma festa de rap, a olham de cima a baixo, mas no samba puxam cadeira para ela sentar e trazem cerveja. No samba não tem ti-ti-ti, cada um cuida da sua vida. No rap é battle (batalha) o tempo inteiro, B-boy contra B-boy, MC contra MC, "eu sou melhor que você"... Tem um lado bom, a força do rap vem daí, mas tem hora que cansa. Procuro tirar o melhor dos dois mundos, da competitividade do rap e da camaradagem do samba.
Por tudo isso, D2 não teme reações do mundo do samba ao seu mergulho no gênero:
- Já se fez tudo no samba, ele é muito aberto. O rap é bem mais complicado. Se chega um músico de jazz no samba, eles chamam para a roda. No rap, vão achar que o cara chegou para roubar. Queria que o rap tivesse a liberdade do samba. Deixa o menino brincar - diz, citando Jorge Ben Jor. - Mas já foi bem pior. Há dez anos, para falar "rap" você tinha que ter carteirinha do sindicato.
A capa do CD, à primeira vista, traz um tanto do tal caráter "indigesto" do rapper - D2 crucificado em frente à favela, com microfones simulando armas e plugues como balas. Mas ela na verdade suaviza a clássica capa que a inspirou, do disco "Eu não sou santo" - na original, Bezerra portava armas mesmo.
- Não é questão de aliviar. São outros tempos - avalia D2. - Por outro lado, Bezerra falava da maconha em letras cifradas, eu falo abertamente "Eu canto assim porque eu fumo maconha".
"Marcelo D2 canta Bezerra da Silva" abre trazendo uma atmosfera de battle de que o rapper fala. "Se não fosse o samba" e "Partideiro sem nó na garganta" são canções em primeira pessoa, de apresentação, com doses de marra. Depois, em 14 faixas (há uma extra, um texto de D2 para Bezerra), ele dá um panorama da obra do sambista.
- Bezerra tem muita música de malandro, de dedo-duro, de sogra, de favela, de bagulho... Procurei cobrir todos os assuntos. E sem querer fazer trabalho de arqueólogo, buscar músicas desconhecidas. Pô, se o cara compra um CD de Marcelo D2 cantando Bezerra e não tem "Malandragem dá um tempo", ele vai ao Procon - brinca.
A ideia de gravar o CD vem desde a morte de Bezerra, em 2005, mas tomou forma no início de 2010, numa conversa de D2 com Leandro Sapucahy (produtor do disco). Decidiram que seria um álbum de samba, com o jeito do Bezerra (coros femininos, atabaques na frente) e entraram em estúdio. Em dois dias gravaram as bases, em sete registraram a voz do rapper - agora cantor.
- Não fiz preparação nenhuma, foi tranquilo. Canto essas músicas há muito tempo.
Para o show, D2 quer mais que simplesmente levar as músicas ao palco:
- Vi "Fela!" (musical da Broadway sobre Fela Kuti) e viajei nessa ideia de fazer algo grande, apresentando o Bezerra, com coro de dez mulheres dançando e rodando... Mas tem que fumar mais maconha para definir como vai ser.
22 de set. de 2010
TAPE ART
Formado por algo em torno de dez artistas, que se revezam nas intervenções, o coletivo é um ótimo exemplo dessa modalidade emergente na cena de arte de rua. Incontáveis metros de fita são cortados e colados para dar forma às ideias com cores sólidas, formas geométricas e disposição dinâmica de elementos.