22 de set. de 2009

INSANE

Nesse meu post vai ai uma entrevista e em alguns trampos do grafiteiro e artísta plástico Insane, de Jundiaí, interior de São Paulo. Vale a pena dar uma olhada!

I.O que ou quem te levou a se interessar, ou se identificar com o Graffiti?

“Eu já desenhava desde criança, com o tempo via em “Sampa” e logo descobri o spray e achei interessante “risca” com ele, a própria lata me incentivou a começar, tipo um desafio mesmo que me peguei a aprender, comecei com “pixo”, depois bomb e depois letras e desenhos!”

II. Existe alguma necessidade em se comunicar, expressar algum pensamento ou mensagem social através do graffiti? Ou é apenas algo que brota dentro de você e se transforma em uma imagem para ser admirada por outras pessoas?

“Ah, nem tem, faço por satisfação própria mesmo, depois que faço não me apego mais no que ficou lá, se quem olha, gosta ou não, nem esquento com isso!”


III. Você tem um estilo próprio? Ou se espelhou em algum outro artista para criar seu estilo? Quem?

“Desde pequeno sempre desenhei gnomos e duendes, sempre to riscando algo que não saia de dentro desse mundo paralelo que procuro criar, entre personagens, letras e os ambientes”.

IV.Pode-se viver bem apenas executando o seu trabalho?Ou o graffiti é uma necessidade que completa algo pessoal, ou quem sabe até mesmo transcendental?

““ “Pode crer”, quem procura “vender” as paradas que faz na rua até que pode ganha um dinheiro em cima disso, sei lá, mas como eu disse, faço por satisfação própria mesmo, faço trampos comerciais, mas são desenhos “pop art” não tem nada a ver com meu estilo, meus personagens e tal! ”

V. Hoje a sociedade tem aceitado se relacionar melhor com os grafiteiros, e procurado reconhecer o valor do trabalho produzido por vocês?

“Bastante, cada vez que estou na rua pintando, para muitas senhoras de diferentes classes sociais pra dizer algo bom e “tal” de incentivo!”