27 de out. de 2010

CLAES OLDENBURG


Vale a pena conferir o trampo desse cara, referência dentro da vanguarda Pop Art e também um artista de produções e intervenções fantásticas.

Não se assuste com as fotos abaixo da breve biografia de Oldenbur. Fora de serie!

Claes Oldenburg (nascido o 28 de janeiro de 1929) é um escultor estadounidense, pioneiro do Pop Art. É conhecido sobretudo por suas instalações de arte público que representam réplicas a grande escala de objetos cotidianos. Outro tema em sua obra são as versões em escultura macia de objetos normalmente duros.

Oldenburg nasceu em Estocolmo (Suécia), filho de um diplomata sueco. Sendo menino transladou-se com sua família aos Estados Unidos em 1936, primeiro a Nova York e depois a Chicago onde se graduou na Latin School de Chicago. Estudou na Universidade de Yale desde 1946 até 1950, depois regressou a Chicago onde estudou baixo a direção de Paul Wieghardt no Art Institute of Chicago até 1954.

Enquanto desenvolvia sua arte, trabalhou como jornalista em práticas para o City News Bureau de Chicago. Abriu sua própria oficina e, em 1953, se naturalizou cidadão estadunidense. Regressou a Nova York em 1956. Ali conheceu a toda uma série de artistas, incluindo Jim Dine, Rede Grooms, e Allan Kaprow, cujos Happenings incorporavam aspectos teatrais e proporcionavam uma alternativa ao expresionismo abstracto que tinha chegado a dominar a cena artística.

Os aspectos mais memoraveis das obras de Oldenburg são as esculturas colosais que tem feito. As esculturas, ainda que bastante grandes, com freqüência têm capacidades interativas. Uma das primeiras esculturas interativas foi uma escultura macia de uma barra de lábios que se murcharia a não ser que algum participante voltasse à inflar-lo. Em 1974, esta escultura, Lipstick (Ascending) on Caterpillar Tracks, foi redesenhada em uma forma de aluminio mais sólida, colocando-se o gigantesco lápis labial verticalmente acima das rodas de um tanque. Originalmente instalou-se na praça Beinecke de Yale, e atualmente encontra-se no pátio do Morse College.

Entre 1960 e 1965 Oldenburg levou a cabo verdadeiro número de happenings, entre os que destaca Autobodys (1964, Los Angeles), que incluía automóveis, multidões de gente e grandes quantidades de cubos de gelo dentro de um acontecimento artístico onde o público ficava implicado e se lhe fazia partícipação. Os acessorios pintados que utilizou nestes atos constituem a base de sua futura escultura. Esta aproximação à arte descarado, com freqüência humorístico, opunha-se à sensibilidade predominante de que, por sua própria natureza, a arte tem que ver com ideias ou expressões "profundas". Mas o fogoso arte de Oldenburg encontrou primeiro seu foco e depois uma grande popularidade que se mantém até a atualidade.

Em 1961 abriu uma loja em Nova York onde vendia reproduções em escala de hamburguers, sanduiches, pasteis e outros tipos de comida rápida.

Mais tarde construiu novas versões destes objetos a escala gigantesca realizados com vinil recheado de espuma de caucho.

Continuou utilizando estes materiais macios, sobretudo o vinil e as lonas em suas séries de objetos, posteriores como acessorios de casa de banho, ventiladores e máquinas de escrever.

Estas obras, telefonemas esculturas macias, transformam o objeto de uso cotidiano graças à mudança de escala e de material (vinil, fibra de vidro,plásticos...), mas a sua vez, transforma o conceito de escultura tradicional que consistia em encerrar a forma em um material rígido. Muitas das gigantescas esculturas de Oldenburg de objetos cotidianos foram ridiculizadas pelo público dantes de ser assumidas como contribuições caprichosas, intuitivas e divertidas à arte mobiliária urbano.

Entre suas obras mais famosas destaca seu gigante Pinza para a roupa (1974), Máquina de escrever macia (1963) e o Rato geométrico.

Desde 1976 mora com a escultora pop neerlandesa-estadounidense Coosje Van Bruggen. Casaram-se em 1977.

Além de projectos independentes, em ocasião contribui a projectos arquitetonicos, em particular para a sede principal da agência de publicidade Chiat/Day no distrito de Venice, em Los Angeles, Califórnia. A entrada principal está formada por um par de binoculos gigantes.

Em 1989 recebeu o Prêmio da Fundação Wolf das Artes de Jerusalém e em 1995 obteve o Prêmio Schock, outorgado por um comité da Real Academia Sueca de Música.











Um comentário:

  1. Dica de post

    http://www.gigapan.org/gigapans/38060/

    Essa é uma estação de água em new jersey toda grafitada... esse site gigapan, não sei se vcs viram mas eh bem legal, ele junta numa foto só muitas outras fotos então da pra ver os graffitis com bastantes detalhes

    Aqui fala um pouco mais do lugar onde tão esses graffitis..
    http://www.youdontknowjersey.com/2010/08/south-mountain-reservation-pumping-station/

    não sei se eh um bom post. mas ta ai..

    parabéns pelo blog.. 30mil visitantes..

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